Foto: Cachoeira no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

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sábado, 19 de novembro de 2011

Velhas e antigas Cinzas



Na poesia do corpo
Movimento na dança do tai chi
Plenitude infinita
Como o pouso do olhar
Na geometria da areia
Desenhada pelo vento
nos lençóis maranhenses

Ou, no aconchego
Das ondas
A tocar a pele acariciada pelo sol

No braço de mar...
Emoldurado pelo verde
Do sopé da montanha

De repente!
Ressurgem Antigas fagulhas de cinzas
Pó queimado encravado
Como maldição
A estampar
Velhas histórias
Em distintos personagens
Estilhaços próprios

Artaud em sua infinita loucura capturou a dor
Do organismo/cinzas a impregnar
Livrar-se dos organismos para Artaud
Ou das cinzas dão no mesmo.
Sacudir a cinza/organismo milenar
Criar outros enredos...



2 comentários:

  1. Nossa, muto lindo! Saudade de você. Criei um grupo de pesquisa no meu departamento, e chama-se LENTE sigla de: Laboratório de Educação, Novas Tecnologias e Estudos Étnico-raciais. Estamos estudando Deleuze, autores que discutem etnia, fotografia. Queria tanto que vc estivesse por aqui. Acaba esse doutorado logo e faz um concurso aqui rsrsrsrsrsrsrsrs

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  2. Oi Fátima!

    Obrigada, vc é sempre gentil!
    Saudades de ti também, tô sentindo falta de nossas conversas, sempre me ajudam a pensar as coisas... Hum Deleuze!!!!! Preciso retornar a ele...acabar o doutorado é sina, tenho que fazê-lo, agora prestar um concurso e trabalhar 40 horas em uma universidade não dou conta.... Estudar Deleuze com vcs seria maravilhoso, mas como uma coisa depende da outra.... Huuumm quem sabe o "LENTE" virtual?????
    Bjs.
    Cidinha.

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