Celeiro,
De seu povo.
Na geometria de seus canteiros,
Irrigados pelo Urubamba,
Serpenteando fazendo
Brotar vida e colorido ao maiz.
Encravado no sopé,
Da cordilheira andina
Revestida de neve eterna.
Desdenhosamente,
Observada pelo condor
Com suas asas gigantes
A planar na busca de sua presa.
Aí vive um povo simples e puro
Que conserva fragmentos da tradição
De uma cultura extinta
Pela cruel ambição do colonizador espanhol.
Na figura lúgubre de Francisco Pizarro,
E na traição do capelão Valverde,
Deu-se cabo a vida,
Do jovem inca Atahualpa
Representante de um império de glórias.
Lançando o povo peruano
Num mar de sombras e tristezas.
Quiçá um dia recuperem
O legado de seus ancestrais.
Esse vale exuberante
Na contínua explosão de vida
Vinga-se do abutre,
Estrangeiro,
Que levou do povo inca,
Seus sonhos e riquezas.
De seu povo.
Na geometria de seus canteiros,
Irrigados pelo Urubamba,
Serpenteando fazendo
Brotar vida e colorido ao maiz.
Encravado no sopé,
Da cordilheira andina
Revestida de neve eterna.
Desdenhosamente,
Observada pelo condor
Com suas asas gigantes
A planar na busca de sua presa.
Aí vive um povo simples e puro
Que conserva fragmentos da tradição
De uma cultura extinta
Pela cruel ambição do colonizador espanhol.
Na figura lúgubre de Francisco Pizarro,
E na traição do capelão Valverde,
Deu-se cabo a vida,
Do jovem inca Atahualpa
Representante de um império de glórias.
Lançando o povo peruano
Num mar de sombras e tristezas.
Quiçá um dia recuperem
O legado de seus ancestrais.
Esse vale exuberante
Na contínua explosão de vida
Vinga-se do abutre,
Estrangeiro,
Que levou do povo inca,
Seus sonhos e riquezas.