Foto: Cachoeira no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Serra da Babilônia


Serra da Babilônia
Nas Minas Gerais
Cupinzeiros são galinheiros,
Brazeiros alguimicamente
A transformar o leite
Em deliciosos doces...


No Vale do Céu a natureza exuberante
Cachoeiras de águas límpidas
Emolduradas
Em mármores branquinhos...


A foto à direita abaixo do cupinzeiro é da cachoeira de Casca D'Anta, na serra da Canastra, MG, com 200m metros de queda d'água, as demais são do Vale do Céu, na serra da Babilônia.
O lugar é maravilhoso e as pessoas muito amáveis e tranquilas...

Fotografias: J. A. Lucena
Bricolagem: Maria Ap. S. Damin

As fotos do cubo abaixo também são da Serra da Babilônia

sábado, 11 de abril de 2009

Outono

A caminho da casa Ocre

Hoje à tarde. Tomada de Assombro
Estamos no outono
Pequenas nuvens como flocos de algodão
A bailar no céu aberto
Sob o sol morno e levemente ardido
Ah! Estamos no outono

Na casa Ocre. O cedrinho recém podado
A exalar um refrescante aroma
O maracujazeiro esparramado sobre a cerca
A bananeira a amparar um belo cacho
O araçazeiro pelado e sem frutos
A dama da noite sem flores
A tímida aroeira da rua
Transformou-se numa jovem árvore
As plantas do fundo crescem suavemente
As samambaias e o capim cidreira
Salpicados por folhas secas
A manchar o verde do barranco

Ao ausente morador
Em românticas aventuras
Noutro continente
Envio-lhes lembranças
Dos perfumes das suas plantas
E deste pedacinho do céu na terra

Há dias enclausurada em casa
Não havia observado a magia
Destas belas tardes de outono
Do aconchegante caminho sombreado
A serpentear pela margem de cá do rio
Até o vilarejo...
Fotografia Ecovila Clareando no outono: Paulo Ribeiro

Anônimo disse...
mando lembranças a minha querida amiga,
Cidinha, Cidoca, Cida,
Suas palavras me fazem um bem!
Suas palavras preenchem o vacuo.
precipio obscuro, inodor e sem fim !...
dos perfumes das Nossas plantas:
Capim cidreira, limoeiro, jasmim,
mato, mata, matinha,
tinha so tinha
sozinha a alma, minha, caminha. ...
pela outra margem do rio.
Que felicidade!
O perfume me chega em palavras!
8 de Maio de 2009 18:55

terça-feira, 7 de abril de 2009

Um código: 4F09042008

O inicio de esperança
Vontade imensa de
Espalhar sementes e
Buscar sabedoria de
Mentes ilustres
Chega-se ao fim do começo.

Olhar reflexivo!
Numa análise profunda
Das práticas, objetivos...
Relações humanas
Comportamento!

Êxitos, fracassos?

Trabalho contínuo
A transformar vidas,
Inventar caminhos
De repente,
Tornou-se público!
Falas, poemas, escritos,
Desnudos desejos!
Joana Luzia Olaf, inverno de 2008.

Fotografia Parati: Paulo Ribeiro

Este poema é a avaliação da disciplina "A Pesquisa como instrumento Pedagógico I", do curso de Especialização: "A Pesquisa e a Tecnologia na Formação Docente ", FE/UNICAMP.
O Código 4F09042008 significa 4ª feira dia 09 de abril de 2008, nosso 1º dia de aula.

domingo, 5 de abril de 2009

Próteses de Desejos

Quais são os meus verdadeiros desejos?
Desejo de ter
Desejo de ser
Desejos meus
Desejos de outrem.

Desejos impostos ou desejos infiltrados.
Desejos de mim
Desejos de ti
Desejos qualificados
Desejos quantificados.

Desejo do saber
Desejo de justiça
Desejo de luta
Desejo de igualdade
Desejos satisfeitos ou desejos esquecidos.

Desejos de voar longe,
Longe dos desejos padronizados.
Desejos de desejos...
Conheçamos nossos desejos.
Mergulhemos neles a descortinar o inimaginável.
Dos desejos próteses em desejos devir...
Denilda Altem

Fotografia: Paulo Ribeiro

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A Clareza

Ouço na linda voz melodiosa:

A clareza consiste na escolha
Exata da palavra a comunicar
Imediatamente!
Meu corpo
Ricocheteia, contorce

O que significa tamanho incômodo?

Ah! Já sei!
Carece de clareza
Um pouco mais de atenção
E, eis que se apresenta
Um masculino adolescente
Gritando por aceitação e amor

Mais doses de clareza
Agora? Quem?
A caveira.
Caveira?
Humm! Seja muito bem-vinda.
Velha companheira da infância
Fantasma do medo
Agora!
Amada amiga parte de mim mesma

Mais um pouco...
No bailar da Alma Dança
Iluminado
Pela chama de algumas velas
O movimento livre do corpo
Sábio corpo
A expressar o exato movimento/palavras
Do desejo

E, eis que surge a tagarela
A minar o encanto do momento
Você isso, mais aquilo...
Agora vais ver...
Embarco nessa prosa/briga por alguns instantes...
Ah! Já sei!
Bem vinda a mais este pedaço de mim...

A calma retorna
Embevecida
No bailar das notas musicais com minhas células
Apenas corpo/música.

Fotografia Av. São Conrado na primavera: Plínio Damin