Impregnada de um luar de alegria,
Despiu-se da apatia, envolveu-se num lampejo,
Entregando-se como um sol de pleno dia...
Na sucessão de tanta volúpia incontida,
Esparramou todo o amor, em que pese a dor,
Não doou o corpo, mas, a alma que é vida,
Que é esperança, chama, eterno calor.
Parou o tempo e imortalizou a felicidade,
A um instante fez-se apenas sentimento
Para que amanhã não sentisse saudade
Do amado querido, inolvidável momento.
Sorriu, chorou, tornou-se mulher,
Olvidou a dor, entregou-se ao amor,
Amada, amante, sem pudor qualquer,
Foi feliz, amando, viveu com inteiro torpor.
Para minha mulher e para todas aquelas que ainda amam.
Durival José Gasparoto.
Fotografia Buquê de orquídea natural: Maria de Fátima Garcia
Amantes que se entregam ao instante como o buquê de orquídeas a desabrochar, celebrando a vida.
A poesia do Durival é ma-ra-vi-lho-sa, caudalosa... um presente aos sentidos - do corpo e da alma.
ResponderExcluirQue bom, Cidinha, que você a divulga em seu blog. Nós, seus leitores, só temos a agradecer.
Agora, ver uma fotografia feita por mim, ilustrando tão belas palavras, é de fato uma honra.
Parabéns a todos nós...
Beijos.