segunda-feira, 17 de agosto de 2009
The green castle of the street castle
This castle is an amazing place, and I live alone here.
I spend my time writing poetries about trees, lives, rivers …
In this place there are many things such as monkeys, forest, flowers…
I can feel the earth beneath my feet.
The drizzle of the rain is the best song.
This castle shelters many memories
Its falls continuing like the drops of rain in my face
I continue here, following my dreams
Feeling the smell of the mint …
segunda-feira, 6 de julho de 2009
O topo da montanha
Tento viver no agora, nem no ontem, nem no amanhã;
Me entrego a alegria e da mesma forma a tristeza;
Procuro realizar os desejos que vêm da alma,
Eles me fazem sentir mais perto de deus;
Quando sinto saudades e preciso olhar o passado,
Choro, sorrio e escuto músicas que me emocionam.
Danço desajeitadamente na frente do espelho,
Me comovo com a magia da natureza,
A sabedoria da velhice, o sorriso no olhar;
Tenho fascínio pelas crianças, em especial pelos bebês,
Têm algo que acalma e algo que me assusta.
Não gosto quando alguém me diz que algo não existe
Simplesmente porque não enxerga;
Tenho pesadelos que tiram meu sono,
E medos que me ensinam sobre minhas fragilidades
Amo as criaturas mais do que as criações.
Meu mundo preferido tem lagos e o por-do-sol,
Montanhas e a brisa que limpa a alma;
Meu eu criança a gargalhadas num vestido rodado,
Pessoas especiais que enxergam os mundos que habito,
Pessoas que não enxergam, mas me acolhem,
Um cachorro, o Yupi !!! Uma tartaruga, a Magnô !!
Minha verdadeira casa é no mato
Lá sinto o cheiro da chuva e da terra,
Vejo o brilho da água e o encanto das flores;
E encontro a entrega completa, o olhar que vê a alma,
Um sorriso que emociona e um amor que não acaba.
Virginia Damin
sábado, 20 de junho de 2009
Bijus da Vó Rosa
Ao ler as memórias da Nair
Sobre a produção
De farinha de mandioca no Maranhão
Fui arremessada à casa da vó Rosa
A fazer bijus de mandioca
Na imagem congelada
Ela dança em um vestido azul florido
Ela dança em um vestido azul florido
Pra lá e pra cá
Mexendo com uma enorme colher de madeira
Uma pasta de mandioca ralada.
Uma pasta de mandioca ralada.
Em seguida
Espalma-a no fundo do tacho de cobre
Postado acima das labaredas
Em uma fogueira perto da mata
Espalma-a no fundo do tacho de cobre
Postado acima das labaredas
Em uma fogueira perto da mata
Imediatamente
Bijus se descolam do fundo
Bijus se descolam do fundo
Formando rolinhos brancos aerados como renda
Hummmm! Isso com feijão fumegando!!!
Suas mãos continuam a deslizar apressadamente
Na superfície do tacho vermelho em brasa
E, enrolam bijus e mais bijus
Venha, venha, venha...
Corre... corre...
Maria, João, Bastião, Ana, Joaquim
Laza, Lazo
Venha, venha
O biju tá pronto
Era um dia ensolarado, de céu de brigadeiro
Na superfície do tacho vermelho em brasa
E, enrolam bijus e mais bijus
Venha, venha, venha...
Corre... corre...
Maria, João, Bastião, Ana, Joaquim
Laza, Lazo
Venha, venha
O biju tá pronto
Era um dia ensolarado, de céu de brigadeiro
Eu lá a cismar e agora a cá...
Como pode?
Espalmar a mão no tacho em brasa
E não queimar...
E não queimar...
E, minha mãe em noites de São João
A andar em cima do braseiro descalça
Também não queimava...
Como pode?
Fotografia "San Conrado": Aline Bitencourt
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Acordar
Acalentada por sua voz,
A alma vibra
Alegria, esperança!
Distante as montanhas
A beijar escuras nuvens
O dia nublado e frio
Irradia felicidade!
A beijar escuras nuvens
O dia nublado e frio
Irradia felicidade!
Após a orquestra
Curiaaango, curiaaango, curiaaango...
Canto do pássaro a quebrar o silêncio da madrugada
A noite escura se desvanece na doçura do bolo de nozes...
Curiaaango, curiaaango, curiaaango...
Canto do pássaro a quebrar o silêncio da madrugada
A noite escura se desvanece na doçura do bolo de nozes...
Foto: O Aniversário por Aluisio Negrão
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Você é da minha cor!!!
Nascem flores de todas as cores...
Que bálsamo!
Ouvir da professora
Girlene Urbano
Que há seis anos ensina na rede municipal...
E Eu...
Seis para aposentar...
Neste mesmo ensino.
Lindo o seu olhar de latente profissionalismo
Hoje, desafiadora profissão...
Com a intenção na qualidade
Rara sua visão
Amor no fazer. Dom!
Dom! Profissão que precisa de dom...
Que bom...! Eu vi:
Nascem sempre flores de todas as cores!!!
Você é da minha cor!!!
Claudia Latarini
Fotografia: Joana Luzia Olaf
Que bálsamo!
Ouvir da professora
Girlene Urbano
Que há seis anos ensina na rede municipal...
E Eu...
Seis para aposentar...
Neste mesmo ensino.
Lindo o seu olhar de latente profissionalismo
Hoje, desafiadora profissão...
Com a intenção na qualidade
Rara sua visão
Amor no fazer. Dom!
Dom! Profissão que precisa de dom...
Que bom...! Eu vi:
Nascem sempre flores de todas as cores!!!
Você é da minha cor!!!
Claudia Latarini
Fotografia: Joana Luzia Olaf
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Serra da Babilônia
Serra da Babilônia
Nas Minas Gerais
Cupinzeiros são galinheiros,
Brazeiros alguimicamente
A transformar o leite
Em deliciosos doces...
No Vale do Céu a natureza exuberante
Cachoeiras de águas límpidas
Emolduradas
Em mármores branquinhos...
A foto à direita abaixo do cupinzeiro é da cachoeira de Casca D'Anta, na serra da Canastra, MG, com 200m metros de queda d'água, as demais são do Vale do Céu, na serra da Babilônia.
O lugar é maravilhoso e as pessoas muito amáveis e tranquilas...
Fotografias: J. A. Lucena
Bricolagem: Maria Ap. S. Damin
As fotos do cubo abaixo também são da Serra da Babilônia
sábado, 11 de abril de 2009
Outono
A caminho da casa Ocre
Hoje à tarde. Tomada de Assombro
Estamos no outono
Pequenas nuvens como flocos de algodão
A bailar no céu aberto
Sob o sol morno e levemente ardido
Ah! Estamos no outono
Na casa Ocre. O cedrinho recém podado
A exalar um refrescante aroma
O maracujazeiro esparramado sobre a cerca
A bananeira a amparar um belo cacho
O araçazeiro pelado e sem frutos
A dama da noite sem flores
A tímida aroeira da rua
Transformou-se numa jovem árvore
As plantas do fundo crescem suavemente
As samambaias e o capim cidreira
Salpicados por folhas secas
A manchar o verde do barranco
Ao ausente morador
Em românticas aventuras
Noutro continente
Envio-lhes lembranças
Dos perfumes das suas plantas
E deste pedacinho do céu na terra
Há dias enclausurada em casa
Não havia observado a magia
Destas belas tardes de outono
Do aconchegante caminho sombreado
A serpentear pela margem de cá do rio
Até o vilarejo...
Estamos no outono
Pequenas nuvens como flocos de algodão
A bailar no céu aberto
Sob o sol morno e levemente ardido
Ah! Estamos no outono
Na casa Ocre. O cedrinho recém podado
A exalar um refrescante aroma
O maracujazeiro esparramado sobre a cerca
A bananeira a amparar um belo cacho
O araçazeiro pelado e sem frutos
A dama da noite sem flores
A tímida aroeira da rua
Transformou-se numa jovem árvore
As plantas do fundo crescem suavemente
As samambaias e o capim cidreira
Salpicados por folhas secas
A manchar o verde do barranco
Ao ausente morador
Em românticas aventuras
Noutro continente
Envio-lhes lembranças
Dos perfumes das suas plantas
E deste pedacinho do céu na terra
Há dias enclausurada em casa
Não havia observado a magia
Destas belas tardes de outono
Do aconchegante caminho sombreado
A serpentear pela margem de cá do rio
Até o vilarejo...
Fotografia Ecovila Clareando no outono: Paulo Ribeiro
Cidinha, Cidoca, Cida,
Suas palavras me fazem um bem!
Suas palavras preenchem o vacuo.
precipio obscuro, inodor e sem fim !...
dos perfumes das Nossas plantas:
Capim cidreira, limoeiro, jasmim,
mato, mata, matinha,
tinha so tinha
sozinha a alma, minha, caminha. ...
pela outra margem do rio.
Que felicidade!
terça-feira, 7 de abril de 2009
Um código: 4F09042008
O inicio de esperança
Vontade imensa de
Espalhar sementes e
Buscar sabedoria de
Mentes ilustres
Chega-se ao fim do começo.
Olhar reflexivo!
Numa análise profunda
Das práticas, objetivos...
Relações humanas
Comportamento!
Êxitos, fracassos?
Trabalho contínuo
A transformar vidas,
Inventar caminhos
De repente,
Tornou-se público!
Falas, poemas, escritos,
Desnudos desejos!
Joana Luzia Olaf, inverno de 2008.
Fotografia Parati: Paulo Ribeiro
Este poema é a avaliação da disciplina "A Pesquisa como instrumento Pedagógico I", do curso de Especialização: "A Pesquisa e a Tecnologia na Formação Docente ", FE/UNICAMP.
O Código 4F09042008 significa 4ª feira dia 09 de abril de 2008, nosso 1º dia de aula.
Vontade imensa de
Espalhar sementes e
Buscar sabedoria de
Mentes ilustres
Chega-se ao fim do começo.
Olhar reflexivo!
Numa análise profunda
Das práticas, objetivos...
Relações humanas
Comportamento!
Êxitos, fracassos?
Trabalho contínuo
A transformar vidas,
Inventar caminhos
De repente,
Tornou-se público!
Falas, poemas, escritos,
Desnudos desejos!
Joana Luzia Olaf, inverno de 2008.
Fotografia Parati: Paulo Ribeiro
Este poema é a avaliação da disciplina "A Pesquisa como instrumento Pedagógico I", do curso de Especialização: "A Pesquisa e a Tecnologia na Formação Docente ", FE/UNICAMP.
O Código 4F09042008 significa 4ª feira dia 09 de abril de 2008, nosso 1º dia de aula.
domingo, 5 de abril de 2009
Próteses de Desejos
Quais são os meus verdadeiros desejos?
Desejo de ter
Desejo de ser
Desejos meus
Desejos de outrem.
Desejos impostos ou desejos infiltrados.
Desejos de mim
Desejos de ti
Desejos qualificados
Desejos quantificados.
Desejo do saber
Desejo de justiça
Desejo de luta
Desejo de igualdade
Desejos satisfeitos ou desejos esquecidos.
Desejos de voar longe,
Longe dos desejos padronizados.
Desejos de desejos...
Conheçamos nossos desejos.
Mergulhemos neles a descortinar o inimaginável.
Dos desejos próteses em desejos devir...
Desejo de ter
Desejo de ser
Desejos meus
Desejos de outrem.
Desejos impostos ou desejos infiltrados.
Desejos de mim
Desejos de ti
Desejos qualificados
Desejos quantificados.
Desejo do saber
Desejo de justiça
Desejo de luta
Desejo de igualdade
Desejos satisfeitos ou desejos esquecidos.
Desejos de voar longe,
Longe dos desejos padronizados.
Desejos de desejos...
Conheçamos nossos desejos.
Mergulhemos neles a descortinar o inimaginável.
Dos desejos próteses em desejos devir...
Denilda Altem
Fotografia: Paulo Ribeiro
quarta-feira, 1 de abril de 2009
A Clareza
Ouço na linda voz melodiosa:
A clareza consiste na escolha
Exata da palavra a comunicar
Imediatamente!
Meu corpo
Ricocheteia, contorce
O que significa tamanho incômodo?
Ah! Já sei!
Carece de clareza
Um pouco mais de atenção
E, eis que se apresenta
Um masculino adolescente
Gritando por aceitação e amor
Mais doses de clareza
Agora? Quem?
A caveira.
Caveira?
Humm! Seja muito bem-vinda.
Velha companheira da infância
Fantasma do medo
Agora!
Amada amiga parte de mim mesma
Mais um pouco...
No bailar da Alma Dança
Iluminado
Pela chama de algumas velas
O movimento livre do corpo
Sábio corpo
A expressar o exato movimento/palavras
Do desejo
E, eis que surge a tagarela
A minar o encanto do momento
Você isso, mais aquilo...
Agora vais ver...
Embarco nessa prosa/briga por alguns instantes...
Ah! Já sei!
Bem vinda a mais este pedaço de mim...
A calma retorna
Embevecida
No bailar das notas musicais com minhas células
Apenas corpo/música.
Fotografia Av. São Conrado na primavera: Plínio Damin
A clareza consiste na escolha
Exata da palavra a comunicar
Imediatamente!
Meu corpo
Ricocheteia, contorce
O que significa tamanho incômodo?
Ah! Já sei!
Carece de clareza
Um pouco mais de atenção
E, eis que se apresenta
Um masculino adolescente
Gritando por aceitação e amor
Mais doses de clareza
Agora? Quem?
A caveira.
Caveira?
Humm! Seja muito bem-vinda.
Velha companheira da infância
Fantasma do medo
Agora!
Amada amiga parte de mim mesma
Mais um pouco...
No bailar da Alma Dança
Iluminado
Pela chama de algumas velas
O movimento livre do corpo
Sábio corpo
A expressar o exato movimento/palavras
Do desejo
E, eis que surge a tagarela
A minar o encanto do momento
Você isso, mais aquilo...
Agora vais ver...
Embarco nessa prosa/briga por alguns instantes...
Ah! Já sei!
Bem vinda a mais este pedaço de mim...
A calma retorna
Embevecida
No bailar das notas musicais com minhas células
Apenas corpo/música.
Fotografia Av. São Conrado na primavera: Plínio Damin
segunda-feira, 30 de março de 2009
Se sou professor(a) é ...
Que tenho tanto a dar...
Que estou sempre a compartilhar....
Que estou sempre a aprender....
Que procuro momentos em que
Possa doar parte de mim a outro
E promover mudanças inexplicáveis
Em cada aluno(a) com quem convivo
Em cada ser com que vivo.
Queridos(as) amigos(as) professores(as), vejo-os(as) como uma explosão de potencialidades e carinho a cada seminário que leio/assisto. Senti vontade de lhes dizer essa poesia escrita acima, porém ela é muito simples para expressar a explosão de humanidade/capacidade/amor embutidos em cada um de vocês.
Com muito carinho e desejando parabéns pelo seu dia/dia-a-dia.
Rosana Tinel
Fotografia Cafeeiro: Plínio Damin
Que estou sempre a compartilhar....
Que estou sempre a aprender....
Que procuro momentos em que
Possa doar parte de mim a outro
E promover mudanças inexplicáveis
Em cada aluno(a) com quem convivo
Em cada ser com que vivo.
Queridos(as) amigos(as) professores(as), vejo-os(as) como uma explosão de potencialidades e carinho a cada seminário que leio/assisto. Senti vontade de lhes dizer essa poesia escrita acima, porém ela é muito simples para expressar a explosão de humanidade/capacidade/amor embutidos em cada um de vocês.
Com muito carinho e desejando parabéns pelo seu dia/dia-a-dia.
Rosana Tinel
Fotografia Cafeeiro: Plínio Damin
Doar-se! Semelhante ao cafezal em flor/fruto, que simplesmente expressa a força que vêm da alma...
Amantes
Embriagada por um caudal de desejo,
Impregnada de um luar de alegria,
Despiu-se da apatia, envolveu-se num lampejo,
Entregando-se como um sol de pleno dia...
Na sucessão de tanta volúpia incontida,
Esparramou todo o amor, em que pese a dor,
Não doou o corpo, mas, a alma que é vida,
Que é esperança, chama, eterno calor.
Parou o tempo e imortalizou a felicidade,
A um instante fez-se apenas sentimento
Para que amanhã não sentisse saudade
Do amado querido, inolvidável momento.
Sorriu, chorou, tornou-se mulher,
Olvidou a dor, entregou-se ao amor,
Amada, amante, sem pudor qualquer,
Foi feliz, amando, viveu com inteiro torpor.
Impregnada de um luar de alegria,
Despiu-se da apatia, envolveu-se num lampejo,
Entregando-se como um sol de pleno dia...
Na sucessão de tanta volúpia incontida,
Esparramou todo o amor, em que pese a dor,
Não doou o corpo, mas, a alma que é vida,
Que é esperança, chama, eterno calor.
Parou o tempo e imortalizou a felicidade,
A um instante fez-se apenas sentimento
Para que amanhã não sentisse saudade
Do amado querido, inolvidável momento.
Sorriu, chorou, tornou-se mulher,
Olvidou a dor, entregou-se ao amor,
Amada, amante, sem pudor qualquer,
Foi feliz, amando, viveu com inteiro torpor.
Para minha mulher e para todas aquelas que ainda amam.
Durival José Gasparoto.
Fotografia Buquê de orquídea natural: Maria de Fátima Garcia
Amantes que se entregam ao instante como o buquê de orquídeas a desabrochar, celebrando a vida.
quarta-feira, 25 de março de 2009
O que pode uma mistura de sonhos????
Apresentação de Nair Heerdt
Mistura De Sonhos Com Fotos.Ppt Nair
View more presentations from masdamin.
O que pode uma mistura de sonhos????
No exercício do olhar
Desvia o foco
Mergulha nas águas do caudaloso rio
A irromper
Estórias e ecos
De homens, tempos e lugares
Na Cartografia, pesquisa e cria
Experimenta seguir a si mesmo
Ainda, que impregnado do alheio
Conhece o rumo do sonho
No Ser Professor!
A criar estratégias e desviar o curso do rio
A Delinear novos horizontes e descortinar o inimaginável
As multivozes constituem e desconstituem
Atravessa pontes! Revê posturas
Reinventa o cotidiano
Com Estilo!
Desliza por diferenças...
A embalar
Corpos na dança por trilhas mais amorosas
Multicolorido de bolas e corpos a flutuar no ar
Desvenda os mistérios do “eu” no “outro”
Ao sopro de abalos e rajadas repensa o existir
Rompe fluxos silenciosamente
Ao caminhar pela vila
Na urdidura do tecer
Por entre grãos movediços
A inexplicável magia da escrita
Misturas de sonhos a mover a trama
Em tempo e vida! Presente com laço de fita!
A viver, sonhar e brincar
Ao som de Ravel!
Maria A. S. Damin e Miriam B. Camargo
Bricolagem de fotos: Nair Heerdt
Desvia o foco
Mergulha nas águas do caudaloso rio
A irromper
Estórias e ecos
De homens, tempos e lugares
Na Cartografia, pesquisa e cria
Experimenta seguir a si mesmo
Ainda, que impregnado do alheio
Conhece o rumo do sonho
No Ser Professor!
A criar estratégias e desviar o curso do rio
A Delinear novos horizontes e descortinar o inimaginável
As multivozes constituem e desconstituem
Atravessa pontes! Revê posturas
Reinventa o cotidiano
Com Estilo!
Desliza por diferenças...
A embalar
Corpos na dança por trilhas mais amorosas
Multicolorido de bolas e corpos a flutuar no ar
Desvenda os mistérios do “eu” no “outro”
Ao sopro de abalos e rajadas repensa o existir
Rompe fluxos silenciosamente
Ao caminhar pela vila
Na urdidura do tecer
Por entre grãos movediços
A inexplicável magia da escrita
Misturas de sonhos a mover a trama
Em tempo e vida! Presente com laço de fita!
A viver, sonhar e brincar
Ao som de Ravel!
Maria A. S. Damin e Miriam B. Camargo
Bricolagem de fotos: Nair Heerdt
segunda-feira, 23 de março de 2009
Nasceu!
Esticou pendão, esticou... Esticou...
E eu imaginando... O que é isso?
Parece que o cacto tem galhos... Esperei... Esperei...
Hoje levei um susto!
Na ponta do galho uma linda flor branca...
Santa ignorância
Havia me esquecido que os cactos também florescem
Perdoem-me os botânicos pelo uso do galho...
Eram três cactos, pai, mãe e filho,
Juntinhos num pequeno vaso retangular,
Coberto por pedrinhas brancas
O filho deixou a família
Foi escrever sua própria história...
O pai se entregou ao cio da terra
A mãe floresceu na linda flor branca
E eu imaginando... O que é isso?
Parece que o cacto tem galhos... Esperei... Esperei...
Hoje levei um susto!
Na ponta do galho uma linda flor branca...
Santa ignorância
Havia me esquecido que os cactos também florescem
Perdoem-me os botânicos pelo uso do galho...
Eram três cactos, pai, mãe e filho,
Juntinhos num pequeno vaso retangular,
Coberto por pedrinhas brancas
O filho deixou a família
Foi escrever sua própria história...
O pai se entregou ao cio da terra
A mãe floresceu na linda flor branca
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Paixão
Entrega a si mesmo,
Desejos da alma,
Atento ao instante
Pequenos detalhes e pistas
Ao deslizar no fluxo da vida
Realidade imanente
Caminho próprio
Imanência inapreensível
Evidente, mas escapa
Excessiva a palavra
O prescindir dela,
A potência do silêncio!
A estética, a poesia
Roçam a imanência dos fluxos
Expõem, não explicam
Sabedoria?
Paixão?
O Sagrado encontro no "outro"
Carícia do sol da manhã
Aquecendo a pele
Alegria e encanto
Na própria companhia
Adulto e criança em mim,
Reencontram!
Paixão!
Mistura Corpo/Ventre/Linda rosa vermelha
De pétalas orvalhadas da manhã
Simplesmente o frescor...Corpo pétalas...
Desejos da alma,
Atento ao instante
Pequenos detalhes e pistas
Ao deslizar no fluxo da vida
Realidade imanente
Caminho próprio
Imanência inapreensível
Evidente, mas escapa
Excessiva a palavra
O prescindir dela,
A potência do silêncio!
A estética, a poesia
Roçam a imanência dos fluxos
Expõem, não explicam
Sabedoria?
Paixão?
O Sagrado encontro no "outro"
Carícia do sol da manhã
Aquecendo a pele
Alegria e encanto
Na própria companhia
Adulto e criança em mim,
Reencontram!
Paixão!
Mistura Corpo/Ventre/Linda rosa vermelha
De pétalas orvalhadas da manhã
Simplesmente o frescor...Corpo pétalas...
segunda-feira, 16 de março de 2009
Kalahari
Por do sol, explosão de força
Acolhedor colo de mãe
Bosquímanos
Livres em completa sintonia com a vida
A original
Relação com a natureza
Na prática ritual
Em vermelhas dunas de areia
O convite a soltar o corpo
Liberar a mente
Mergulhar na alma
Envolto em banhos de ervas
Em chuveiros ao ar livre,
Ao contemplar as planícies do Kalahari
Até onde a vista alcança
Selvagens?
Ou sabedoria de quem não perdeu a si mesmo.
sábado, 14 de março de 2009
Vale Sagrado de Los Incas
Celeiro,
De seu povo.
Na geometria de seus canteiros,
Irrigados pelo Urubamba,
Serpenteando fazendo
Brotar vida e colorido ao maiz.
Encravado no sopé,
Da cordilheira andina
Revestida de neve eterna.
Desdenhosamente,
Observada pelo condor
Com suas asas gigantes
A planar na busca de sua presa.
Aí vive um povo simples e puro
Que conserva fragmentos da tradição
De uma cultura extinta
Pela cruel ambição do colonizador espanhol.
Na figura lúgubre de Francisco Pizarro,
E na traição do capelão Valverde,
Deu-se cabo a vida,
Do jovem inca Atahualpa
Representante de um império de glórias.
Lançando o povo peruano
Num mar de sombras e tristezas.
Quiçá um dia recuperem
O legado de seus ancestrais.
De seu povo.
Na geometria de seus canteiros,
Irrigados pelo Urubamba,
Serpenteando fazendo
Brotar vida e colorido ao maiz.
Encravado no sopé,
Da cordilheira andina
Revestida de neve eterna.
Desdenhosamente,
Observada pelo condor
Com suas asas gigantes
A planar na busca de sua presa.
Aí vive um povo simples e puro
Que conserva fragmentos da tradição
De uma cultura extinta
Pela cruel ambição do colonizador espanhol.
Na figura lúgubre de Francisco Pizarro,
E na traição do capelão Valverde,
Deu-se cabo a vida,
Do jovem inca Atahualpa
Representante de um império de glórias.
Lançando o povo peruano
Num mar de sombras e tristezas.
Quiçá um dia recuperem
O legado de seus ancestrais.
Esse vale exuberante
Na contínua explosão de vida
Vinga-se do abutre,
Estrangeiro,
Que levou do povo inca,
Seus sonhos e riquezas.
Na contínua explosão de vida
Vinga-se do abutre,
Estrangeiro,
Que levou do povo inca,
Seus sonhos e riquezas.
Instante
Paisagem prateada refletida na vidraça.
Velas de luz a exalar perfumes
Música a desenterrar memórias,
Corpos a bailar! Feitiço infinito!
Instante.
O “outro” tão familiar! Distante, estranho...
Alado?
Olhos fixos na lua cheia em início de declínio
A desnudar o vale das sombras da noite
Seguindo sua rota sobejamente
Misteriosamente!
Nas palavras
Você merece este lugar
Ou melhor,
Este lugar te merece
Delicada musicalidade
Absorto, entregue à magia do instante.
Imensa doçura no toque e olhar
A despertar espíritos adormecidos,
Imersos no oceano de mistérios
Dor, saudade de algo inexplicável!
Morada ancestral?
Incompletude? Perplexidade?
Inexplicabilidade da existência?
Velas de luz a exalar perfumes
Música a desenterrar memórias,
Corpos a bailar! Feitiço infinito!
Instante.
O “outro” tão familiar! Distante, estranho...
Alado?
Olhos fixos na lua cheia em início de declínio
A desnudar o vale das sombras da noite
Seguindo sua rota sobejamente
Misteriosamente!
Nas palavras
Você merece este lugar
Ou melhor,
Este lugar te merece
Delicada musicalidade
Absorto, entregue à magia do instante.
Imensa doçura no toque e olhar
A despertar espíritos adormecidos,
Imersos no oceano de mistérios
Dor, saudade de algo inexplicável!
Morada ancestral?
Incompletude? Perplexidade?
Inexplicabilidade da existência?
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